quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

The Story Of Us ~~ Capitulo 13

The Story Of Us ~~ Capitulo 13








Effy: Você pode ir agora Chris, com Avan eu me resolvo
Chris: Você tem certeza?
Effy: Toda, ninguém vai poder fazer isso por mim.
Chris deixou Effy ali, e Effy ficou batendo na porta por um longo tempo, até que Avan a atendeu.
Avan: O que foi?
Effy: Eu ainda durmo aqui.
Avan: Ah não vai ser problema se você quiser ir dormir no quarto de Chris, posso conseguir isso rapidinho.
Effy: Você não pode fazer isso.
Avan: Sim eu posso, sou filho dos donos daqui esqueceu?
Effy: Não, você não pode ficar agindo assim.
Avan: Quem disse?
Effy: Você me disse que se importava.
Avan: E eu me importo, demais até.
Effy: Não fala assim.
Avan: Eu falo como eu quiser, você não é minha mãe nem meu pai.
Effy: Me deixa explicar.
Avan: Não quero explicações, sei bem o que vi e se quer saber eu não ligo.
Effy: Você está magoado e eu mereço isso.
Avan: Magoado, eu? Por que, por você beijar meu melhor amigo? Desculpa mas acho que não, nada me magoa.
Effy: Você não pode fingir que nada te magoa quando todo mundo percebe o contrário... E você...
Avan: Eu o que?
Effy: Você não entende. Me deixa explicar.
Avan: Será que deveria? Afinal eu não sou nada.
Effy: Para! Para que a pessoa descontrolada aqui sou eu.
Avan: O que te faz ter tanta certeza disso? -ele disse a pegando pelo pescoço e a prendendo contra a pare- Você não sabe a história de como vim parar aqui, você não sabe nada.
Effy: Avan eu sei, eu sei que você não é assim. Eu sei que você é uma das melhores pessoas que já conheci e que...
Avan: E que?
Effy podia sentir a mão de Avan apertar cada vez mais seu pescoço e aos poucos seu pé parar de tocar no chão.
Effy: E que... -ela já não conseguia raciocinar direito, o ar estava desaparecendo e sua garganta fechando, ela sentiu a sua visão começar a ficar escura e em sua mente já não passava nada.- Que você não pode agir assim, você não é um personagem de livro, muito menos não pode fingir não sentir nada depois do que aconteceu, você se importa e é por isso que você é tão especial. -ele agarrou sua garganta com mais força a tirando do chão de vez.- Avan... Está machucando. Avan! -os pés dela já não encostavam o chão nem quando ela se esticava e ela sabia que não ia resistir se ele continuasse com isso.-
Avan de repente se deu conta do que estava acontecendo e desesperado ele colocou no chão.
Avan: Effy, Effy me perdoa. Eu perdi o controle, ver você com Chris me fez perder a cabeça e...
Effy: Tudo bem Avan. -ela disse colocando as mãos em seu rosto.
Avan: Tudo bem? Como você pode dizer isso, depois do que acabou de acontecer, do que eu fiz a você. Olha o seu pescoço, olha você.
Effy se olhou no espelho, realmente ela estava horrível, seu pescoço estava roxo, seus olhos demonstravam algo desconhecido para ela, pareciam de certa forma esgotados, seu corpo parecia estar esgotado também.
Effy: Amanha vou precisar de muita base e um lenço.
Avan: Não aja como se isso fosse normal.
Effy não disse nada apenas puxou o rosto de Avan para mais perto e o beijou.
Avan: Por que você fez isso?
Effy: Porque depois de tudo o que eu passei não vai ser um surto que vai me afastar de ti, nem que você queira.
Avan: Por q...
Effy: Deixe os porquês para amanha, hoje eu preciso descansar.
...
Por mais que ela tentasse não consegui pegar no sono, nem se quer pregar os olhos, pois quando fechava os olhos ela via a expressão de Avan, o modo como ele parecia gostar de ve-la implorando por sua vida, de como ele parecia apreciar o fato de ter a vida dela nas mãos. De costas para ele ela pos as mãos no pescoço onde ainda havia uma leve dormência.
Avan: Effy...
Effy: Hm?
Avan: Te acordei?
Effy: Eu nem se quer dormi.
Avan:  Você se sentiria incomodada se eu perguntasse o por que de você ter beijado o Chris? E o por que de você falar aquilo?
Effy: Foi apenas um impulso idota. E eu disse que era pra mantermos segredo se eu não tivesse falado aquilo você teria contado tudo.
Avan: Você me odeia?
Effy: Não, por que odiaria?
Avan: Por eu ter... você sabe.
Effy: Foi perturbador mas eu não te odeio. Mas...
Avan: Mas?
Effy: Mas precisamos parar com isso.
Avan: Isso?
Effy: Essa relação.
Avan: Você...
Effy: Só até o natal, só até eu ter a chance de explicar tudo para Luke e saber se ele esta bem com tudo isso.
Avan: Como quiser.
Effy: Obrigada.
Avan: Posso te pedir uma ultima coisa?
Effy: Claro.
Avan: Deixe eu te abraçar esta noite, pela última vez.
Effy: Não fale como se você jamais fosse fazer isso, só não vamos continuar com isso que temos...
Avan: É a última chance para sentir de novo... -ele não terminou a frase.-
Effy: Sentir o que?
Avan: Seu amor...
...
..
.
As semanas passaram, o natal estava cada vez mais próximo e enquanto Effy se distanciou de Avan, Luke e Lauren estavam com uma relação cada vez mais intima.
.
..
...
Lauren: Ainda sem resposta da minha querida prima?
Luke: Cassie disse que é porque lá não permitem celulares, mas sou insistente.
Lauren: Talvez ela esteja ocupada demais com o companheiro de quarto dela.
Luke: Já falamos sobre isso.
Lauren: Claro, claro.
Luke: Como você entrou aqui?
Lauren: Pela porta, por onde mais?
Luke: Quem te deixou entrar?
Lauren: Tenho uma chave reserva esqueceu?
Luke: Eu nem sequer sabia. Como você a conseguiu... Espera, a chave que meu pai pensou ter perdido no clube...
Lauren: Exatamente...
Luke: Você é perigosa.
Lauren: Que bom que você sabe.
Ela disse o agarrando pelo colarinho da camiseta e o beijando.
Luke: Isso é tão errado.
Lauren: Se eu ganhasse mais tempo com você toda vez que te ouço falar isso nós ficaríamos juntos para sempre.
Ela resmungou e voltou a beija-lo...
...
..
.
Cassie: As coisas mudaram bastante desde a ultima vez que eu estive aqui.
Effy: Nem fala.
Cassie: Você mudou bastante também.
Effy: Eu?
Cassie: Tem mais alguem aqui? Lógico que é você.
Effy: Continuo a mesma.
Cassie: Talvez mais sombria.
Effy: É a vida não é?
Cassie: Quem diria que um dia eu viria te visitar nesse lugar.
Effy: Eu jurava que seria o contrario.
Cassie: Nossa.
Effy: E como anda o mundo lá fora?
Cassie: O mesmo se quer realmente saber.
Effy: Lauren tem aprontado muito?
Cassie: Nem se quer tenho visto ela.
Effy: E o Luke?
Cassie: Ele diz estar doente, algo contagioso, ninguém pode ir vê-lo. Mas as vezes o vejo na rua com o carro novo dele.
Effy: Meus pais deram um carro novo para ele?
Cassie: Foram meio que obrigados.
Effy: Eu vou escutar quando chegar em casa.
Cassie: Falando nisso, cade seus amigos que vão junto?
Effy: Estamos aqui esperando eles.
Meia hora depois Emily, Katie, Naomi, Chris e Avan chegaram com suas malas, fazendo Cassie e Effy se perderem na conversa delas com o barulho deles.
Effy: Bem, esses são Emily, Katie, Chris, Naomi e Avan.
Cassie: Prazer sou Cassie.
Emily a abraçou e sorriu e logo começou a sua apresentação.
Katie: Não liga, ela é assim quando esta animada demais.
Cassie: Gosto de pessoas assim, eu não vou ligar.
...
Effy: Sabia que você e Emily iriam se dar bem. -ela disse enquanto Cassie sentava ao seu lado no avião-
Cassie: Ela é meio irritante mas é legal.
Effy: Como você.
Cassie: O que rola entre você e os dois garotos?
Effy: Chris e Avan? Nada...
Cassie: Não diga nada, eu sei que rola alguma coisa.
Effy: Chris é meu ex namorado.
Cassie: Chris... Chris de Christofer?
Effy: É.
Cassie: Christofer Drew? Christofer Drew Ingle?
Effy: É, agora por favor pare, eles estão olhando para cá.
Cassie: E o Avan?
Effy: O Avan é o Avan...
Cassie: O que rola entre vocês?
Effy: Nada, eu tenho namorado.
Cassie: Vou estar aqui quando você resolver contar a verdade. -ela disse colocando seus fones.-
Effy revirou os olhos e se voltou a seu livro mas mesmo que tentasse não conseguia se concentrar em nada do que estava escrito.
Algumas horas mais tarde o avião pousou e Effy agradeceu por isso era como se a presença de Cassie estivesse lhe acusando de algo e ela se sentia culpada pelo que havia acontecido entre ela e Avan.
...

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

The Story Of Us ~~ Capitulo 11

The Story Of Us ~~ Capitulo 10





Lauren encontrou Luke sentado na varanda de casa tocando violão e olhando a janela do quarto de Effelyne.
Lauren: Bem você não mudou nada não é?
Luke: Olá Lauren.
Lauren: Já ouviu falar que a verdade machuca e a mentira mais ainda?
Luke: Mas? O que?
Lauren: Bem vejamos por onde começar... Era uma vez... Um garoto que se considerava o melhor de todos eles e que, por isso, se achava no direito de jogar com os outros... Seu nome é Luke... Um dia seus amiguinhos o convidaram para uma aposta e ele deveria sair com a nerd de sapatilhas e laço no cabelo, seu nome? Ooooh, claro minha querida prima Vênus Effelyne Stonem ou como ela prefere Effy Stonem. De repente Luke era o cara mais educado e honesto, como nunca havia sido antes, ele nem sabia o significado dessas palavras, mas o que ele não faria pra comer Effy e provar aos amigos sua corag...
Luke: Como você sabe disso?
Lauren: Tenho meus contatos. -ela disse assendendo um cigarro e o colocando na boca.
Luke: Eu a amo.
Lauren: Por isso apostou que consegui ficar com ela? O amor anda meio diferente.
Luke: Era no começo uma brincadeira e...
Lauren: E o que? Você se apaixonou? Você vai contar para ela ou eu mesma vou contar.
Luke: Me deixa te contar a história toda.
Lauren: Sou toda ouvidos, mas minha decisão esta tomada.
Luke: Os garotos apostaram por conta do baile, mas ela nunca estava presente, era como se ela fugisse de mim e na sala de aula ela nem se quer leu os bilhetes que mandei então veio a peça e eu a vi pela primeira vez em anos no clube de teatro, ela atuava tão normalmente que era algo como se ela estivesse respirando então eu senti tudo aquilo que senti quando era pequeno e queria evitar. Aquela sensação idiota na barriga, meus corpo se arrepiando como se fosse atingindo por uma brisa fria, e o jeito dela fingir que não se importava e o modo como...
Lauren: Como o que? Ela ficou surpresa quando você a beijou pela primeira vez? O modo como ela dizia que ninguem poderia quebrar o coração dela?
Luke: Como você sabe?
Lauren: Os entediantes diarios dela contam muita coisa. Alias incrivel ela estar no clube de teatro a mais tempo que você e você nem se quer notar ela.
Luke: Lauren, não faça isso. Não diga nada para ela, eu juro que eu não estou mais apostando coisa alguma...
Lauren: Luke, conte você ou conto eu. - Ela disse séria, e Luke sentiu sua garganta trancar.
Luke: Lauren, não tem mais aposta nenhuma, entenda isso! Se eu contar agora, não vai servir de nada.
Lauren: Entenda uma coisa você... Se essa aposta ainda existe ou não, já não me importa, você aceitou participar dela e a escola de vocês inteira sabe disso, portanto, eu espero que ela esteja sabendo antes de voltar e eu poder contar a ela e não se atreva... - Ela encostou a ponta do indicador no peito de Luke. - Não se atreva a tentar me enganar ou terminar com ela sem que ela saiba dessa aposta, ou eu juro que faço você se arrepender por isso. - Disse totalmente transtornada.
Luke: Lauren, você nem mesmo liga para ela. Eu sei toda a magoa com você que tem guardada.
Lauren: Ela não conversa comigo por motivos que não são do seu interesse, mas eu a amo e faria qualquer coisa por ela... - Ela o encarou. - Qualquer coisa.
Luke: Você a ama? Você quer acabar com o namoro dela e ainda diz que a ama?
Lauren: É porque eu a amo que estou fazendo isso.
Luke: Olhe para o que esta fazendo, você acha que ela vai te perdoar?
Lauren: Isso é uma aposta e todo...
Luke: Isso foi uma aposta! - ele gritou com o indicador em sua direção. - Isso foi uma aposta no início... Mas hoje aposta é o que você quer que isso seja.
Lauren: Bem então se era uma aposta você não ligaria se eu contasse.
Luke: Ela jamais iria te perdoar e até talvez nem acreditasse em você.
Lauren: É o que veremos.
Ela disse jogando seu cigarro no chão e pisando em cima do mesmo;
...
Effy: Isso é errado, você sabe não sabe? -ela disse descolando os lábios de ambos, que estavam juntos há tanto tempo que nem eles sabiam dizer quanto.
Avan: Foi a melhor coisa errada que já fiz, e tenho um grande histórico por fazer coisas erradas em...
Effy: Me sinto lisonjeada.
Avan: Você é minha falha.
Effy: Hã?
Avan: A algumas horas você me contou suas falhas e me pergunrou quais seriam as minhas falhas hoje e a resposta é você. Você é a minha falha.
Effy: Você meu pecado.
Avan riu e a beijou novamente.
Avan:O quão errado isso é?
Effy: Muuuuuuuuito, Muito. Muito errado.
Avan: A vontade de te ter só pra mim para sempre também?
Effy: Seria menos se não tivessemos nos beijado.
Avan: O que Chris diria?
Effy: Não!
Avan: O que?
Effy: Ele não pode saber. Ninguem pode saber.
Avan: Você não pode me amar não é mesmo?
Effy: Não vamos falar sobre isso agora.
Avan: Não mesmo, os corredores dos dormitórios fecham em três minutos precisamos correr se não quisermos ficar encrencados.
...
Luke: Como estão as coisas ai?
Effy: Estranhas, é estranho estar aqui. Sempre é.
Luke: Sua prima chegou.
Effy: Ouvi dizer.
Luke: Ela me odeia.
Effy: Quem liga? Eu não te odeio isso é o que importa não é?
Luke: Eu não te odeio. -ele repetiu as palavras dela e riu.
Effy: O que foi?
Luke: Você... A Katherine 19.
Effy: Não vejo semelhanças.
Luke: Eu vejo várias.
Effy: Você leu de verdade?
Luke: Eu prometi não foi?
Effy: Já cumpriu alguma outra promessa?
Luke: Não... Não pretendo cumprir. E você?
Effy: Se aplicava mais em você do que em mim.
Luke: Mas...
A porta do banheiro se abriu e Avan apareceu lá de boxer e camiseta acenando para ela.
Effy: Tenho que desligar.
Luke: Mas?
Effy: Juro que mais tarde nos falamos.
Ela disse fechando parcialmente o notebook enquanto Avan deitava na cama e ela se jogava a seu lado.
Avan: Como foi falar com ele?
Effy: Minha vontade era abraça-lo estava quase abraçando a tela do computador.
Avan: Que bom que você me tem aqui para te abraçar.
Effy: É que bom. -Avan passou os braços envolta de Effy a fazendo deitar em seu peito. E nenhum deles imaginava que Luke estava vendo tudo.
...
Semanas passaram desde que Luke vira Effy abraçada com Avan e ela jurava que ele não era nada com que se preocupar, já a ação de Lauren era algo que o incomodava mais do que o garoto na cama da namorada.
Collin: E o que ela disse?
Luke: A verdade é que não ligo para Effy, eu só quero que vocês terminem. Então eu perguntei qual o problema dela.
Collin: E ela?
Luke: Ela disse, "como todo problema das Stonem desta geração o meu problema tem nome, sobrenome e endereço e ele é você.
Collin: E ai você beijou ela?
Luke: Ela me agarrou.
Collin: E como foi?
Luke: Horrível.
Collin: Gaaay!
Luke: Ter namorada e ser gay são coisas diferentes.
Collin: Namorada que esta se agarrando com outro na sua frente.
Luke: Ela jurou que não era nada.
Collin: Claro, por isso te fez prometer que iria pegar todas enquanto ela estivesse fora. Isso parece tão armado.
Luke: Você não esta ajudando.
Collin: Deveria estar? Quando a melhor garota que já pisou nessa cidade esta te dando mole?
Luke: Claro. Melhor garota Collin? Já esqueceu todo o mal que ela fez pra sua irmã? Pra todos aqui?
Collin: Já pensou que é só você estalar os dedos e aquele corpo lindo dela estará deitado ao seu lado?
Luke: Já pensou em pensar com a cabeça certa? Sabe a que você usa para fazer calculos?
Collin:  Quando se trata de Lauren não dá.
Luke: Você é patético, você e todos os outros garotos.
Collin: E você é gay.
Luke revirou os olhos e entrou no carro recém-comprado e o ligou, deixando Collin parado no estacionamento da concessionaria.
Collin: Luke eu estava brincando. Luke para esse carro.
Luke: Para de ser um babaca e sobe ai. -ele disse parando o carro.
Collin: Eu entendo que você ama a Effy mas ainda acho que você poderia aproveitar os proximos quatro meses e meio dando uma chance a Lauren. Pensa no que estou dizendo....

The Story Of Us ~~ Capitulo 12

The Story Of Us ~~ Capitulo 10






Naquela noite Luke não conseguia dormir, as palavras de Collin, a promessa que fizera a Effy, o beijo de Lauren, ficavam se repetindo em sua cabeça, como um vídeo. Depois de muito se revirar na cama ele resolveu sair para esfriar a cabeça, como sempre fazia nas noites de insônia. Pegou seu violão e sentou-se na varanda da casa cogitando a ideia de Collin enquanto tocava uma musica qualquer.
Lauren: Insônia? -ela perguntou saindo da escuridão que se formava a frente dele.
Luke: É o que parece.
Lauren: Isso é uma droga. -agora Luke podia vê-la, com suas roupas sempre curtas demais, suas botas com um salto enorme cobrindo boa parte de suas pernas e um sorriso ironicamente debochado e inocente estampado em seu rosto.- espero não ser a causa da sua insônia.
Luke: Na verdade estava pensando em Effy, em ir visita-la esse fim de semana. -ele rebateu.
Lauren: Claro que estava, por que nosso beijo não foi nada, eu não sou nada. -ela disse debochando.
Luke: Você sabe que isso faz mal não sabe? -ele perguntou referindo-se ao cigarro que ela acendia.
Lauren: Outro ponto fraco das Stonem, gostar de coisas que nos fazem mal, que nos fazem fazer apostas idiotas e que podem acabar nos matando.
Aquelas palavras fizeram Luke engasgar.
Lauren: Ah e é claro ser completas vadias também. Só para pra constar.
Luke: Effy não é uma vadia.
Lauren: Eu a conheço melhor que você.
Luke: Qual o motivo de tanto ódio?
Lauren: Mesmo sendo uma completa louca, deprimida, anoréxica, ela sempre teve tudo o que eu não tive.
Luke: Por exemplo?
Lauren: As viagens com nossos avos, os talentos, a atenção da família, o nome de deusa, o sangue dos Stonem, o amor de nossos avos, você, os amigos, Zayn...
Luke: Até parece que você não tem isso. Alias Zayn é seu irmão, o que você quer dele?
Lauren: Ele sempre teve olhos apenas para ela. E não, tudo o que tenho não chega aos pés dela.
Luke: Lauren Stonem se punindo, desmerecendo e tendo pena de si mesma. Que comédia.
Lauren: não sou como vocês pensam, tenho sentimentos também.
Luke: Eu não vou ter pena de você nem ficar com você por isso.
Lauren: Eu não quero isso. Quero que fique comigo por eu merecer- ela disse sentando ao lado dele.- e no momento eu não acho que eu mereço isso. -ela disse colocando a cabeça no ombro de Luke.- Ainda não. Vou tentar ser melhor, ser o que você precisa, o que você merece.
Luke: Vai tentar ser atriz também? Por que olha sua atuação foi ótima.
Lauren: Nem meu momento de fraqueza você perdoa.
Luke: Uma cobra pode dar o bote a qualquer momento, preciso estar atento sempre.
Lauren: Não dá, eu tentei, mas talvez ser uma vadia com você seja melhor.
Luke apenas deu de ombros se afastando de Lauren, que foi mais rápida o puxou e pegou o rosto dele nas mãos e o beijou.
Luke: Eu te odeio. -ela sussurrou entre o beijo.
Lauren: Queria poder dizer o mesmo. -ela respondeu enquanto ele beijava seu pescoço e voltava a beijar sua boca.
...
Avan:  Você vai mesmo sair com o Chris?
Effy: Vou até o quarto dele ver um filme, que problema tem nisso?
Avan: Não parece certo.
Effy: É um pedido de desculpas, não vejo mal nisso.
Avan: O ultimo encontro de vocês não foi o que chamo de agradável.
Effy: Desencana, come on pode ser bom, eu ser amiga do seu melhor amigo.
Avan: Quem sou eu pra contrariar a madame petulância?
Effy: Detesto quando você fala assim.
Avan: Você não tocou na sua comida em nenhuma das refeições, vê se come por lá.
Effy: Você esta parecendo minha mãe.
Avan: Você veio para cá para melhorar.
Effy: Eu comi hoje.
Avan: Castanhas e avelãs não contam.
Effy: Estou em processo de recuperação, já ganhei dois quilos se quer saber.
Avan: Só faltam mais vinte para ficar com o peso minimo de uma pessoa saudável.
Effy: Processo de recuperação, tenha calma.
Avan: Não até te ver bem.
Effy: Eu estou bem e vou melhorar ainda mais.
Avan: Esse é o espirito.
Effy riu e saiu do quarto deixando Avan com um certo receio...
...
Já Luke acordou sem reconhecer aonde estava e quando viu Lauren saindo do que deveria ser o banheiro já vestida ele lembrou da noite passada. E percebeu aonde estava.
Luke: Droga! Droga! Droga!
Lauren: Uau, você parecia bem mais feliz quando eu estava ai do seu lado.
Luke: Isso foi errado.
Lauren: Não é errado se eu fizer isso parecer certo.
Luke: Você não cansa não? De ser assim, uma...
Lauren: Vadia? Bem, desde que percebi que você gosta, não, não canso.
Luke: Que horas são?
Lauren: Duas alguma coisa, quem liga?
Luke: Eu ligo, os pais de Effy estão em casa?
Lauren: Effy, Effy, Effy. Nem depois de dormir comigo você a esquece?
Luke: Responda minha pergunta!
Lauren: Não, meus tios não estão em casa.
Luke: Você me garante?
Lauren: Sim, mas se preferir sair pela janela já arranjei uma escada de corda.
Luke: Aonde...
Lauren: Não pergunte.
Luke: Preciso ir para casa.
Lauren: Não é longe, ta esperando o que?
Luke: Mas e se...
Lauren: Meus tios chegaram em cinco minutos, melhor correr.
Luke não disse nada apenas saiu dali catando suas roupas que estavam espalhadas pelo quarto e as vestindo no caminho.
...
Effy: Me diz que ele colocou essa foto aqui hoje. -Effy disse se referindo a foto dela e de Chris juntos quando eles ainda namoravam que estava num porta retrato na mesa de cabeceira dele.
Emily: Na verdade não, está ai desde que ele veio para cá.
Naomi: Ele nunca tirou.
Effy: Isso me faz sentir tão...
Emily: Mal?
Effy: Você não esta ajudando.
Naomi: A verdade dói.
Effy: Você nem se quer é a gêmea dela, porque uma termina a frase da outra?
Naomi: Não terminei a frase dela.
Effy: Não importa.
Emily pegou o porta retrato e ficou olhando o mesmo por alguem tempo.
Emily: Se me deixa falar Effy seu sorriso nessa foto esta tão....
Effy: Bonito.
Emily: Não me interrompa, mas não é exatamente bonito é... Diferente. Sincero... Como se... não sei... ele esta diferente.
Effy: Eu estava feliz, realmente feliz.
Emily: Você não é feliz agora?
Effy: Eu sou, mais Chris me deixava tão centrada, tão segura, que nada se compara a felicidade que ele me passava.
Chris: Bom saber Effy. Agora se me permitem, desejo que coloquem minha foto de volta e venham assistir o filme. -ele disse jogando-se em um dos pufs do quarto e deixando a pipoca que fora pear ao seu lado.
Emily guardou a foto e elas foram se ajeitar nos outros pufs...
Na metade do filme Naomi havia ido embora e Emily fora atrás, deixando Chris e Effy sozinhos.
Logo o filme acabou e era como se nada tivesse mudado...
Effy: Isso foi tão... nostálgico.
Chris: Tenho saudades das nossas tardes e maratonas de filmes.
Effy: Eu também.
Chris: Podemos fazer de novo, sempre que você quiser.
Effy: Claro.
Chris: Também, podemos ler o mesmo livro e discutir sobre ele como fazíamos.
Effy: Desde que você não teime comigo. -ela disse o fazendo rir- bem tenho que ir.
Chris: Eu vou com você.
Effy: São só três corredores de distancia, não precisa se incomodar.
Chris: Eu vou com você.
Effy: Se você insiste.
Eles foram conversando sobre tudo e sobre nada na pequena distancia e quando chegaram a porta de Effy, por impulso ou saudades não se sabe mas Chris beijou Effy, que pelos mesmos motivos desconhecidos continuou com o beijo, e Avan que escutara um barulho na porta e foi abri-lá viu os dois se beijando.
Avan: Você não deveria beijar outros quando já tem alguem na sua cama.
Effy parou o beijo e o olhou assustada.
Effy: Avan eu posso explicar...
Avan: Não precisa.
Chris: Mas o que?
Effy: Nada.
Avan: Claro, nada.
Ele entrou e bateu a porta.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

HAPPY B-DAY TO ME

Parabéns para mim, que não tinha certeza se chegaria viva aos 15 anos, mas cheguei, então é isso hahah parabéns pra mim mais uma vez.

The Story Of Us ~~ Capitulo 10

The Story Of Us ~~ Capitulo 10




Alguns dias, algumas brigas sem fundamento e seções de terapia depois: Tudo estava errado, tudo estava estranho, nada era como devia ser. Effy estava sobe terapia e tudo aquilo que Avan construira em "cima" dela em apenas um dia havia desmoronado, sobrabara apenas um fantasma assustador para constar a história. Esse fantasma era Effy que agia de modo diferente e nem se quer falava.
O silêncio dela fazia Avan querer chorar e as vezes não só querer, ele chorava, no banho indefeso e inseguro, com medo do futuro. Naqueles momentos toda a sua pegada badboy e seu charme sumião e ele era apenas o garotinho que acordava acordado com medo dos trovões no meio da noite e chorava querendo a mãe mas ela nunca estava lá para ele.
Avan: Você esta a horas reiniciando a mesma partida de paciência que não deu certo como se ela fosse dar alguma vez.
E não obteve resposta.
Avan: Eu sei bem o que ocorre naquela saça, e eu sei o que Roger quer que acreditemos mas nada do que ele diz é verdade, a vida não é uma partida de paciência e nós não podemos esquecer os momentos ruins, não podemos simplesmente fingir que eles não existem, precisamos deles para viver, para aprender a viver e a como passar por dificuldades.
Effy: A vida é uma partidade de paciência, você não vê Avan? Só precisamos faze-la dar certo.
Avan: Não Effy, não é. Você não vê o que essas seções de terapia e esses remédios fazem vom você, não percebe que você esta perdendo a si mesma?
E não obteve resposta novamente.
Avan: Isso é tudo o que você faz? Ficar em silêncio e jogar paciência?
Effy: Você disse que gostava do silêncio.
Avan: Eu gosto, mas o seu me faz chorar.
Effy não disse nada agiu indiferente mas ele soube que aquelas palaras haviam mexido com ela, mais até do que ele esperava.
...
Avan: Vem, vamos no grupo hoje.
Effy: Mas eu... Você não vai me deixar aqui não é? Vai me fazer ir de um jeito ou de outro.
Avan: Isso mesmo.
Effy: Só vou me trocar.
Avan: Você tem três minutos.
Effy apenas pegou uma camiseta e a trocou ali mesmo fazendo Avan corar e se virar.
...
Amanda era a coordenadora do grupo ela já fora sido internada num instituto como aquele e hoje se dedicava a adolescentes como os que ali estavam. No grupo todos se reuniam em um circulo e contavam como foram parar ali, o que levára a pessoa a fazer a escolha errada e parar ali, como eles se sentiam em relação a estar ali, e eram faladas coisas desde histórias de vida tristes até como o sabor do suco de hoje fez a pessoa se lembrar de algo. Naquela roda haviam todo tipo de loucuras.
Amanda: Quem vai ser o primeiro a falar hoje?
Avan levantou a mão.
Amanda: Muito engraçado senhor Jogia, alguem mais?
Avan: Amanda é sério.
Amanda: O que foi?
Avan: Esse grupo, eu posso falar como eu me sinto aqui também, não posso?
Amanda: É claro que pode.
Avan: Então ai vai. Bem a alguns dias eu conheci uma garota, a primeira vista ela parecia petulante, metida e confiante demais. Então mesmo de longe ela sorriu, se aquele sorriso foi para mim eu não sei, mas sei que considerei como se fosse e aquele sorriso clareou meu dia, como uma esperança. Como se ela fosse minha esperança que a tempos havia sido amassada e jogada fora. Então eu conversei com ela e foi épico, jamais conheci alguem assim, ela podia ser o que chamavam de completa vadia mas ela não era assim de verdade, mesmo eu não tendo conhecido ela a vida toda, mesmo conhecendo ela por poucas horas eu sabia que ela era especial e que ela não era uma vadia. Levei-a para conhecer meus amigos e talvez a primeira impressão que algusn tiveram sobre ela não foi a melhor por conta do passado que veio a tona e causou a confusão onde ela se meteu, mas  mesmo causando uma pessima impresão eles tambem perceberam o brilho dela. Ela começou a fazer terapia com nosso péssimo e sim eu estou dizendo isso, nosso péssimo terapeuta e ele a fez se tornar um robo em poucas seções e como todos os outros que ele trata ela não sorri, não fala, não faz nada, nem liga quando eu conto o final de um livro, nem sei se ela ainda lê quando esta com eles na mão. Ela apenas respira e isso tem acabado comigo, porque ela não deveria deixar que tirassem a luz que ela tem como ela tem deixado. Pelo menos eu nunca deixaria eles tirarem a luz por trás de seus olhos e eu mais do que ninguem sei que os metodos de cura que ela esta usando não funcionam. Tudo o que lhe causa dor, medo, e olhe faz mal só vai sumir quando ela resolver falar deles, porque fugir não é uma opção.
Effy só queria correr dali e chorar pois ela sabia que Avan tinha razão e que fugir de tudo não estava ajudando mas ela tinha medo ainda sim, ela não podia falar sobre nada daquilo. Tudo o que a feria não podia ser jogado aos ventos, tudo o que poderia ser usado contra ela, como Chris usou, como Ashley usava, Ashley apenas a machucava por saber de boa parte disso...
Amanda: Bom, muito bom Avan, bem acho que acabamos por aqui hoje.
Ela disse forçando o grupo a bater palmas e Avan levou Effy de volta ao quarto.
Effy: Aquela garora, ela tem muita sorte.
Avan: Amanda?
Effy: A da história.
"Como se você não soubesse que eu falava de você"- Avan pensou mas apenas resmungou um "Ahan" e foi tomar banho e quando voltou apenas encontrou um bilhete de Effy dizendo que foi esfriar a cabeça. Avan sabia onde encontra-la, a estufa, "meu local preferido aqui" ela havia dito a ele, e foi atras dela pensando no que iria dizer quando chegasse lá.
Effy: Hey.
Avan: How.
Effy riu e desencostou a cabeça do vidro.
Effy: Não é incrivel?
Avan: Celestial.
Effy: O por do sol e sua beleza exuberante.
Avan: Ele fica ainda mais belo ao seu lado.
Effy: Eu não posso te amar, você sabe não sabe?
Avan: Quem esta pedindo para você me amar?
Effy: Eu só... Era eu não era?
Avan: Sim, e você já sabia, antes mesmo de eu terminar o meu discurso.
Effy: Eu tenho medo.
Avan: Fugir não ajuda.
Effy: As vezes eu me sinto como o Jace.
Avan: Como?
Effy: "Amar é destruir e ser amado é ser destruído".
Avan: Mas ser destrído amando é uma forma nobre de ser destruído.
Effy: É tão mais facil fugir.
Avan: Chega uma hora você não pode fugir mais, acho que isso você já percebeu.
Effy: É tão mais facil culpar meus pais. Culpar a minha promessa. Culpar o mundo. -ela resgungou com a cabeça no ombro de Avan.
Avan: Eu sei. Eu sei...
Effy: Eu tinha dez anos quando fiz a promessa e então vim parar aqui três meses depois...
Avan: Não precisa falar disso, não agora.
Effy: Eu preciso...
Avan: Então vai em frente.
Effy: E quando eu voltei para casa Luke era celebridade, andava com os populares e nem sabia meu nome mais. Depois teve meu primo e nós quase namoramos mas eu tinha medo, mais tarde conheci Dhrien que se mostrou o melhor amigo do mundo, eu vim parar aqui novamente em menos de um ano da minha primeira internação e conheci Cassie, que me entendia e me amava por quem eu era diferente dos meus pais que estavam envergonhados e idolatravam minha prima adotada, Lauren. Então veio o meu desastre na peça de teatro da escola que acabou com qualquer chance de Luke me notar ou meus pais sentirem orgulho por mim eu vim para cá, fiquei dois anos e conheci Chris, ele era tão cortez e sentia orgulho de mim, como ninguem já havia sentido, era como se eu o amasse, nós voltanos para casa, tinhamos quatorze anos. Meus pais o odiaram me proibirão de ve-lo mas nós demos nosso jeito, a aula de musica, nós ficamos juntos na escola de musica, e sempre que dava então um dia resolvemos ir para minha casa no horario da aula, não era pra ter ninguem lá, mas tinha. Meu pai e a mãe de Ashley, Scarlet, estava lá e eles estavam nús na cama da minha mãe e Chris e... -ela não terminou a frase apenas se apertou mais contra o corpo de Avan e chorou soluçando por um tempo para depois retomar a história- eu corri, corri, corri e fui até minha mãe que chorou e gritou comigo como se culpa fosse minha, talvez fosse, eu era uma decepção para meu pai, minha mãe e para mim mesma. Eu já não comia direito e meu namoro com Chris ia de mal a pior, um dia na casa dele ele me viu vomitando e surtou, disse que eu não dava valor a nada e que iria sofrer por só ter amor a Luke e por estar desperdiçando minha vida enquanto podia estar fazendo meus pais voltarem. Com quinze anos eu voltei, fiquei dois meses e fui para casa, tudo parecia estar bem, mas Cassie e mamãe bebiam mais do que respiravam, papai dormia em casa apenas uma vez por semana, Dhiren já nem se quer me olhava, Zayn só tinha olhos para namorada, Luke estava com os populares, Lauren me culpava pela desgraça em que minha familia estava, Ashley usava o que tinha contra mim e eu me dediquei a escola, fui a melhor aluna em todas as aulas, nunca faltei, nem quando teve nevasca, nunca. Os professores me adoravam e Dhiren me odiava afinal era pra ele ser o melhor, mas nós voltamos a nos falar, mamãe largou a bebedeira quando viu que havia perdido minha infância e quase minha adolescencia, meus pais voltaram e me apoiavam apenas nas coisas boas, eu ainda sim não estava feliz e fui atras de Cassie que chorou e me fez chorar então eu, Cass e Ren eramos amigos inseparáveis e até nas brincadeiras idiotas do time de futebol estavamos juntos para rir ou chorar, não importava. Eu estava praticamente bem eu comia, boa parte era liquido mas já não botava tudo para fora, então veio a noticia de que Lauren vinha morar na minha casa e com isso veio meu namoro repentino com Luke. Tudo ficava bem quando eu estava com ele mas em casa até mesmo um copo de agua me fazia mal, então por conta própria resolvi vir para cá. Não dei explicações a meus pais apenas disse que era para meu bem e eles aceitaram.
Avan: Uau.
Effy: É...
Avan: Lauren, ela é tão má quanto parece?
Effy: Ainda mais.
Avan: E Luke...
Effy: Ele é bom. Deve ser.
Avan: Não ia dizer isso mas...
Avan não terminou a frase, ele se viu tentado e cada vez mais tentado e beijou Effy, mesmo sabendo o quão errado aquilo era, mas ela cedeu, foi um beijo desajeitado que então se tornou fervoroso, quase apaixonado... Espera, apaixonado? Effy não podia amar Avan sendo que ela amava Luke, podia?
Sim podia, era a promessa que eles haviam feito um ao outro antes de ela partir.
...
Já em Oregon o furacão Lauren havia chegado e descoberto a sujeira jogada para baixo do tapete e começara com seus planos maldosos...

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

The Story Of Us ~~ Capitulo 9

The Story Of Us ~~ Capitulo 9







Narrador:
"Tudo esta diferente, tudo vai ser diferente" ela pensou ao descer do avião. Chegando no saguão logo encontrou um homem vestido casualmente com uma plaquinha com seu nome escrito, Effy apenas revirou os olhos e foi até ele.
XXX: Boa tarde. Sou Lucian e vou te acompanhar até... bem... até... -Effy riu do modo como ele não queria falar reabilitação, ou clinica e o interrompeu antes que ele se enrolasse mais.
Effy: Boa tarde. Podemos mudar a rota?
Lucian: Desde que você fique no seu destino depois não vejo problemas.
Effy: Já estou vendo que gostei de você.
Ele riu e pegou sua mala, levando-a para o carro.
Lucian: Onde exatamente você deseja ir?
Effy cochichou em seu ouvido e ele apenas assentiu...
...
Na frente da "casa de repouso" como as pessoas dali gostavam de chamar para não usar outros termos -"como se isso aqui não fosse um instituto para loucos, bulímicos, suicidas e deprimidos, era o que pensava"-, Avan esperava a garota nova chegar irritado com os meros minutos de atraso.
-"Avan vai chegar uma garota nova, vocês vão dividir o quarto, você tem que mostrar o lugar para ela" as frases ditas por sua mãe não saiam de sua cabeça o que o deixava mais irritado. Num desses momentos de irritação ele nem reparou o carro preto do instituto parando em sua frente.
E quando percebeu, Lucian já tirava as malas do porta malas, ou melhor a mala. Então ela desceu do carro, de óculos escuros, mexendo em seu celular sem nem se quer olhar para ele, a garota mais peculiar que ele já vira ali desde o começo de sua longa estadia. Ela com uma jaqueta jeans de meia manga quase desbotada, por cima de um vestido branco, coturnos bordos fazendo contraste em todo o tom sem tom de sua roupa, uma mochila nas costas e uma mala de rodinhas na mão -"Ela se veste estranhamente bem"- pensou Avan.
Até que ele reparou em seu braço, pulseiras e mais pulseiras. Ela provavelmente se corta ele pensou. Até que ela largou o celular e deu atenção a Lucian, eles conversaram um pouco então ela tirou seus óculos de sol e olhou para Avan quase sorrindo.
E junto com Lucian ela andou em sua direção. -"Apesar de ser extremamente magra esse andar, tão cofiante, esse ar superior que ela tem, não posso imaginar ela se cortando,mas qual outra explicação para alguém que usa tantas pulseiras? Você tem que parar de tentar diagnosticar as pessoas só de olhar para elas igual a seus pais Jogia"- Avan pensou.
Lucian: Esse é Avan, ele vai te mostrar o lugar e te levar as suas acomodações. Avan essa é Effy. Agora se me dão licença tenho assuntos a resolver. Tchau Avan, tchau Effy.
Effy: Tchau Lucian. -ela disse e lhe deu um beijo na bochecha fazendo Avan rir.-
Então pela primeira vez ela falou com ele.
Effy: Qual a graça?
Avan: Apenas é engraçado.
Ela revirou os olhos e lhe olhou irritada.
Avan: Venha vou te mostrar o lugar.
Effy: Na verdade não precisa, já conheço aqui.
Avan: Não sabia que existiam visitas para conhecer o perímetro.
Effy: Não existem, eu apenas já fui internada aqui muitas vezes.
Avan riu novamente.
Effy: Qual a graça agora?
Avan: Você.
Effy: Eu?
Avan: É, você fala internada, diferente dos outros aqui.
Effy: É a realidade, não posso fugir dela.
Avan: Venha vou te levar até nosso quarto.
Effy: Nosso?
Avan: Sim.
Effy: Mas não são separados os quartos, garotas pra um lado, garotos para outro?
Avan: Existem quartos mistos. E no seu caso, você teve sorte e pegou o melhor quarto.
Effy: Claro.
Avan: É sério.
Effy: Por que? Por ter sua ilustre presença?
Avan: Também, mas por ninguém revistar meu quarto e ele ter acesso a internet.
Effy: Ah claro, e os peixes voam.
Avan: Effy é sério. -ele diz fazendo a curva num corredor cheio de portas.
Effy: Ah é.
Avan: Sou filho dos donos disso aqui se você quer saber. -ele disse irritado
Effy: Eu não queria... Eu não quis duvidar de você.
Avan: Satisfeita? Agora vê se acredita no que eu digo.
E ele abriu a ultima porta do corredor deixando ela ver o quarto.
Effy: Tem algo errado.
Avan: O que?
Effy: O quarto.
Avan: O que tem ele?
Effy: Só tem uma cama.
Avan: Ainda vão resolver isso.
Effy: Não vou dormir aqui.
Avan: Deixa disso. Juro não tentar nada a não ser que você queira.
Ela lhe empurrou e entrou no quarto resmungando.
Avan: Bem vinda.
...
Effy: Adoraria que você não mexesse nas minhas coisas. -ela disse enquanto saia do banheiro secando o cabelo com a toalha.-
Avan: Desculpa, eu... São ótimos livos.
Effy: Não trouxe nem metade dos que queria trazer.
Avan: Temos uma biblioteca aqui.
Effy: Com todos os livros bons proibidos.
Avan: Eu consigo eles.
Effy: Ah esqueci que você é o príncipe desse reino.
Avan: Não fala assim. Minha vida não é o que parece ser.
Effy: Não?
Avan: Não, você acha que se ela fosse eu estaria preso num lugar como esses?
Effy: Talvez seus pais quisessem te manter por perto.
Avan: Te garanto que isso é tudo que eles menos querem.
Effy: Então por que você esta aqui?
Avan: Amizades erradas, oito comas alcoólicos, alguns furtos não cometidos, detenção.
Effy: Sorte sua de seus pais serem donos disso aqui, ou você estaria fazendo trabalho comunitário.
Avan: As vezes acho que isso seria melhor.
Effy: Se você diz. -ela disse pegando um livro de sua prateleira.
Avan: E você?
Effy: Eu o que?
Avan: O que fez para parar aqui.
Effy: Uma promessa burra.
Avan: De que tipo?
Effy: Ser a garota mais magra do mundo.
Avan: E você conseguiu?
Effy: A ultima vez que cheguei eu tinha vinte e oito quilos.
Avan: Caralho. Você é uma pena.
Effy: Já pesei menos.
Avan: Isso não faz bem, você sabe, não sabe?
Effy: Se fizesse bem eu não estaria aqui, então acho que sei.
Avan: Mas você fala disso tão normalmente.
Effy: Você foi uma das primeiras pessoas que eu contei isso.
Avan: Ah.
Effy: É...
Avan: Posso fazer uma pergunta indiscreta?
Effy: Depois do que acabei de te contar, acho que sim.
Avan: Você se corta?
Effy: Fiz isso dos dez aos treze, nunca ajudou em nada. Hoje minha unica fraqueza é a comida.
Avan: E o por que dos milhões de pulseiras?
Effy: Por isso. -ela disse puxando as pulseiras e mostrando o pulso recém tatuado, pequenas letras delicadas formavam a palavra "love" ali.
Avan: Quando você fez isso?
Effy: Hoje, meu voo adiantou e eu precisava disso.
Avan: Por isso do atraso.
Effy: Sim.
Avan: Seus pais sabem?
Effy: Ninguem alem de você.
Avan: Que honra.
Effy riu e se voltou para seu livro.
Avan: O que você esta lendo? -ele disse se jogando na cama ao lado dela.-
Effy apenas virou a capa do livro para ele, tentando se concentrar na leitura.
Avan: Hmm... Cidade dos ossos...
Effy: Você é sempre hiperativo assim?
Avan: Levantei cedo demais e tomei café pra ficar acordado.
Effy: Desde quando eles servem café aqui?
Avan: Não servem mas tem um starbucks na esquina. Com os contatos certos eu consigo litros de café.
Effy: Lucian?
Avan: O próprio.
Effy: Quer me deixar ler?
Avan: Acho que não.
Effy: Então qual a programação de hoje?
Avan: As seis você vem comigo para conhecer seus futuros amigos.
Effy: Como tem tanta certeza de que vamos ser amigos?
Avan: Eles são como você.
Effy: Loucos?
Avan: Também, mas eu quis dizer... indecifráveis de primeira vista.
Effy: Então eu sou " indecifrável de primeira vista"? -ela fez aspas com os dedos"
Avan: Não só a primeira vista.
Effy riu e voltou a atenção ao seu livro.
Avan: Você sabe que no fim eles são irmãos, não sabe? -ele disse enquanto se jogava num puf do quarto.
Effy o olhou com raiva e tacou nele a primeira coisa que estava a seu alcance, um copo cheio de água que mais serviu para molha-lo do que para machuca-lo.
Effy: Sim eu sei!
Avan: Então por que disso? Estou todo molhado agora.
Effy: Desculpa, desfiz sua chapinha? Porque odeio que contem o final do livro.
Avan: Mas você já sabia.
Effy: Já, já li esse livro, milhões de vezes até, mas e se eu não soubesse? Você ia estragar o livro.
Avan: Nossa não sabia que livros tinham tanta importância assim para você.
Effy: As vezes mais que as pessoas.
Avan: Até pareceu Chris falando sobre musica.
Effy: Ahn?
Avan: Você pareceu meu amigo Christofer falando aquilo sobre os livros.
Effy: Não.
Avan: Sim, é sério.
Effy: Não é possível ele estar aqui.
Avan: Você conhece o Chris?
Effy: Cabelo castanho que já foi verde, cortado por ele mesmo, roupas que parecem ser a mistura perfeita da imperfeição, olhos que guardam mais histórias que você pode imaginar, risada mais ridícula e contagiante da Terra, mãos tatuadas, uma voz encantadora e uma mania irritantemente fofa de andar descalços e falar sobre o amor ou melhor o que é o amor? -Effy o descreveu com um certo desgosto.
Avan: Descordando em algumas partes, mas é ele sim, só com mais tatuagens.
Effy: Caralho! Todas as pessoas transtornadas do Oregon são mandadas para cá?
Avan: Apenas as com menos de vinte e cinco e que tem família rica.
Effy: Cala a boca Avan.
Avan: Qual foi o surto repentino? Esqueceu os remédios.
Effy: Não pode ser ele, não pode entende?
Avan: Mas por que?
Effy: Por que não pode. Eu e ele... eu o odeio. Ele é um idiota.
Avan: Tem certeza? Pela descrição que você deu ele pareceu bastante charmoso.
Effy: Avan colabora.
Avan: Agora não dá, você precisa me explicar tudo.
Effy: Não, não preciso, não posso. Jurei nunca mais falar sobre isso.
Avan não insistiu e apenas se ocupou em tentar tranquilizar Effy, pois em poucas horas ela iria encontrar com Chris e se ela surtasse ela, provavelmente, seria obrigada a visitar o terapeuta perturbado dali.
...
Avan: Vamos?
Effy: Preciso me trocar ou estou apresentável assim?
Avan: Esta bom assim.
Andando pelos corredores Effy contava a Avan o que havia mudado desde a ultima vez que esteve ali e ele contava quando mudara, a verdade era que uma semana após Effy ir embora Avan havia chegado ali, e logo após Chris chegou também e eles ficaram amigos rapidamente e que o ajudou a se adaptar com a sua nova rotina.
Effy: A quanto tempo você esta aqui?
Avan: A quanto tempo você esteve aqui pela ultima vez?
Effy: Dois anos e alguns meses.
Avan: Dois anos e alguns meses.
Effy: E você não saiu mais daqui?
Avan: Não.
Effy: E seus amigos?
Avan: Entraram comigo, era começo de semestre e isso aqui tem um sistema de educação muito bom segundo os adultos.
Effy: Mas e os aniversários? Natais? E todos os feriados que devemos passar com a família?
Avan: Eles preferem mandar um cheque e pedir que nos liberem por um dia do que rever os filhos, sobrinhos e enteados doentes.
Effy: Isso é horrível.
Avan: Nem tanto quando se tem amizades verdadeiras.
Effy: Estamos próximos do natal, vocês poderiam passar ele lá em casa.
Avan: Seus pais aprovariam?
Effy: Minha mãe me incentivava a fazer o que eu fazia, você tem certeza que esta perguntando isso?
Avan: O que você fazia? -ele perguntou confuso.
Effy apenas gesticulou por o dedo na garganta e ele assentiu sem jeito.
Avan: Me desculpe.
Effy: Você não sabia.
Avan abriu uma cerca de madeira que os levou a um jardim bem cuidado com mudas e cercas vivas que pareciam ser cortadas simetricamente e formar um labirinto pelo jardim. Ao lado do "labirinto" estavam algumas flores e depois arvores, uma imensidão delas.
Effy: Isso parece o jardim da rainha de copas de Alice no país das maravilhas.
Avan: Fica tranquilo que nenhuma rainha de cabeça gigantesca vai querer cortar sua cabeça. -ele disse fazendo ela rir.
Effy: E aonde estão os seus, nossos amigos?
Avan: Por aqui.
Ele disse adentrando o labirinto, que nos primeiros dois metros eram cortados simetricamente e a partir dali os galhos se perdiam e se prendiam uns aos outros, fazendo Effy se perguntar se os donos daquele local sabiam da existência de onde eles iam. É claro que não sabiam e isso estava claro pois Avan e Chris estavam envolvidos ela pensou.
Avan: É aqui.
Ele disse dando espaço para um lugar onde uma toalha de pique-nique se estendia ao chão e era segurada por troncos de arvoras usados como bancos onde se encontravam alguns garotos e garotas, incluindo Christofer, que a olhavam curiosos.
Avan: Gente essa é Effy.
Todos acenaram e um silêncio se formou mas logo foi quebrado por uma garota dos cabelos vermelhos se dirigiu a ela.
Garota: Sou Emily, bem vinda.
Effy: Sou Effy e obrigada.
A garota dos cabelos vermelhos, Emily, abraçou Effy desajeitadamente e foi se sentar novamente ao lado de outra garota dos cabelos vermelhos que era igual a ela tirando pelas roupas e pela franja de Emily ser totalmente torta. Como se igual ao cabelo de Chris, fosse cortada por ela mesma.
Os outros se apresentaram menos Chirs que parecia prender totalmente a atenção de Effy. O modo como ele afinava seu violão sem nem se quer a olhar, o modo como ela passava despercebida, quase como se ele não a visse ou não se lembrasse. Como ele podia não lembrar dela, sendo que ela não podia, não conseguia e talvez tambem nem quisesse esquecer.
xxxx: Effy? Effy? Effy? Você escutou minha pergunta?
Chamou a garota loira que pelo que Effy entendera se chamava Naomi.
Effy: Ahn? Desculpe, eu não... não...
Naomi: Tudo bem, perguntei de onde você veio.
Desta vez Chis se manifestou.
Chris: Como todos aqui ela veio de Oregon.
Effy: Ah você lembra. -ela acabou falando alto demais e sentiu seu rosto corar no mesmo instante.
Chris: Poderia esquecer?
Effy: Não sei, afinal você é Chris Drew, quem sabe o que passa na sua cabeça?
Chris: E você é Effy Stonem, quem sabe o que se passa nesse coração?
Effy: Pelo visto você continua o mesmo babaca.
Chris: E você a mesma vadia.
Effy: Nossa você me ofendeu tanto, vou ali chorar e cortar meus pulsos e de quebra ainda me embebedar e fumar o máximo que eu conseguir. Ah não espera, esse é você.
Chris: Bem você pode até não fazer isso porque esta magoada, mas colocar o dedo na garganta não duvido que não faça. E pelo visto ainda faz se não não estaria aqui.
Effy: Bem pelo menos nunca fiz um vídeo chorando e se cortando em frente a câmera, pedindo para alguém voltar para mim.
Chris: E eu pelo menos não desperdicei minha vida amando uma pessoa que mesmo morando na casa ao lado da minha sabia da minha existência. Alias como esta sua paixão por Luke? Guardada a sete chaves enquanto você é invisível na escola e vadia nas noites que você foge de seus pais?
Effy: Nós estamos namorando se você se importa tanto.
Avan: Gente, gente vamos manter a calma.
Chris: É e a mãe da Ashley, a amante do seu pai até a ultima vez que chequei.
O nó na garganta de Effy se formou e sua expressão foi de completo terror, ele não podia falar sobre isso, podia? Ele jurara que nunca mais falaria. Aquela foi a prova, Christofer havia se tornado mais insensível do que já fora. O Chris que Effy conhecia e um dia amara nunca usaria isso contra ela, muito menos em publico sabendo a forma como aquilo a machucou.
Effy: E sua mãe? Ainda pagando um lugar longe de casa e fingindo que você não existe enquanto esta com o garoto do intercâmbio que finge ser você num clube de campo?
Chris: E a sua ainda passando o dia trancada no quarto bebendo todas enquanto finge que tem um casamento feliz, negando a traição do marido e fingindo que a filha não é uma louca demente que vive trancada em hospícios, enquanto a cidade faz chacota de seu desastre como esposa e mãe?
Effy: Eu te odeio. Você é uma completa piada.
Chris: Eu não era uma piada quando você me beijou no seu quarto e me disse "eu te amo também".
Effy: Isso foi a quase três anos, eu era uma criança idiota.
Chris: Era? Tem certeza?
Effy: Toda a certeza do mundo pois diferente de você eu cresci e amadureci.
Chris: E me esqueceu aposto.
Effy: Sem duvidas nenhuma.
Chris: Então você não tirou os olhos de mim desde que chegou e quando eu falei de você, você apenas ficou surpresa por lembrar de você e lembrou disso tudo o que acabou de dizer por curiosidade, ou o que?
Effy: Você também não esqueceu de nada.
Chris: Mas eu também não disse que tinha esquecido. Todas as vezes que eu falei que te amava eram verdadeiras e se eu dissesse agora nesse instante também seria. Mas você sempre esteve ocupada demais com o Luke não é mesmo?
Effy: Você me destruiu! -ela gritou desta vez não escondendo a emoção ou tentando segurar as lágrimas, saindo dali se prendendo nos galhos e sentindo vários passos atras dela mas sem coragem para olhar para trás. E quando finalmente saiu do labirinto e chegou aos corredores do instituto sentiu as mãos de Chris a puxarem e a virarem para ele. Ele estava ali com os olhos vermelhos e o rosto com marcas de lágrimas que haviam escorrido já, e todos os outros estavam ali também mas nem sequer ousavam respirar alto. Eram só uma platéia pintada para fazer a cena deles parecer mais realista.
Chris: Eu te amei, você não pode me culpar por coisas que você fez depois que você decidiu terminar.
Effy: Você não entende, não vê.
Chris: Não quem não entende ou vê o que seu amor por Luke e sua luta para tentar fazer sua vida voltar ao normal depois de tudo fez consigo mesma é você. Você se destruiu e achou mais fácil me culpar, sendo que ambos sabemos que eu nunca tive culpa de nada. Ou até tive, mas ela foi minima no inferno que você estava.
Effy: Você acha que eu vou acreditar em qualquer palavra sua?
Chris: Não... Conhecendo sua teimosia sei que não. Mas olha nos meus olhos e diga que não sente nada mais.
Effy: Eu sinto.
Chris: Viu?
Effy: Sinto dó, pena e...
Chris: Tem certeza?
Effy: Foi tudo o que senti.
Chris: E todos aqueles eu te amo foram falsos? Não esperava isso de você.
Effy: Eles eram verdadeiros mas você foi idiota demais para não perceber.
Chris: Se decide Effy, ou você me ama ou não.
Effy: Eu te amava. -ela cuspiu as palavras.
Chris: Uma garota me ensinou que amor é um verbo que não se conjuga no passado.
Effy: E o que mais ela falava? A frase não esta completa.
Chris: Que ou o amor virava ódio ou virava poesia. E eu aposto que se eu for mexer nas suas coisas acho varias poesias com meu nome, quase me invocando de volta como um feitiço.
Effy: Te garanto que ele virou ódio e se você achar alguma coisa escrita com a minha letra direcionada a você é algo contratando um matador profissional para acabar com sua miserável existência.
Chris: A Effelyne que eu conhecia jamais odiaria alguém assim.
Effy: Como eu disse, ela cresceu.
Chris: Mas continua a mesma menina mimada de sempre. E continua cometendo os mesmos erros.
Com aquelas palavras todo o ódio/amor/ódio que Effy sentia por ele transbordou e ela o atacou, não verbalmente como antes, mas ela o derrubou e começou a soca-lo e ele a puxar-lhe os cabelos e a empurrar-lhe tentando se libertar e enquanto todos os outros tentavam separar os dois amigos/inimigos os enfermeiros chegaram com sedativos que rapidamente fizeram efeitos e Effy foi levada. O que Avan temia tinha acontecido, ela iria para o terapeuta.

The Story Of Us ~~ Capitulo 8

The Story Of Us ~~ Capitulo 8





...
Cassie: Hora de ir para casa;
Effy: Infelizmente.
Cassie: Não fala assim, você vai ficar meses sem ver seus pais.
Effy: Eu não iria se não fossem eles.
Cassie: Como se eles tivessem culpa - Effy a olhou séria - talvez um pouco.
Dhiren: Não importa. Querendo ou não eles são seus pais.
Eles disseram e começaram a arrumar suas coisas. Dhiren e Cassie foram embora antes.
...
Luke: Vamos então? - Questionou Luke.
Effy: Estar aqui. Deitada nos seus braços, com você sem camisa, cantando musicas romanticas. Tem certeza que esta me chamando para ir embora?
Luke: Temos que ir.
Effy: Temos que ir mesmo?
Luke: Temos se você amar seu namorado. Você me ama?
Effy: As vezes...
Luke: As vezes? - perguntou ofendido.
Effy: É Por exemplo nesse momento eu te odeio.
Luke: Me de um motivo.
Effy: Eu não quero voltar pro mundo real.
Luke: Quem vê pensa que você esta presa num conto de fadas, com fadas madrinhas e aboboras que viram carruagens.
Effy: Quem dera eu pudesse estar.
Luke: O conto de fadas acaba a meia noite princesa, hora de voltar a realidade.
Ele disse jogando as malas no carro.
Effy: Vamos sem brigas desta vez?
Luke: Como quiser, princesa.
Effy: Não.
Luke: O que?
Effy: Não me chama assim.
...
Luke: Me lembra de nunca mais viajar e deixar você escolher a musica... -Luke resmungou enquanto entravam com o carro no condomínio de casas onde eles moravam.
Effy: Me deixa dirigir?
Luke: Você sabe?
Effy: Não, mas você pode me ensinar.
Luke: Você tem alguma noção de como fazer isso?
Effy: Nenhuma.
Luke: E você quer dirigir meu carro?
Effy: Fala sério? Você é mais um daqueles bacacas que ligam mais para o carro do que pra própria vida?
Luke: Você não sabe dirigir, não tem nenhuma noção de como fazer isso e quer dirigir o meu carro, comigo dentro?
Effy: Que mal pode acontecer? Estamos num condomínio privado, até as crianças dirigem aqui.
Luke aceitou ainda que relutante com a ideia.
Effy: Nesse momento eu te amo.
Luke: É bom amar. 
Ele resmungou enquanto Effy se divertia com sua possível irritação.
Effy: Vou dirigir pela primeira vez e você esta presente, que honra a sua.
Luke:
Luke: Só não nos mate. - Eu pedi brincalhão e ela fez careta. - Venha cá. - Bati as mãos nas minhas pernas, desligando o carro. 
Effy riu um pouco e eu estiquei a mão para ela, ajudando-a a passar para o meu colo. Seu peso era confortável e eu gostava de tê-la no colo.
Effy: Luke? -ela me chamou manhosa e eu ri. 
Luke: Ok... -baixei o volume do rádio - Coloque o pé na embreagem. -eu pedi e ela ficou olhando os pedais - O primeiro à esquerda. -ela assentiu e colocou o pé sobre ele. - Pode pressionar. -eu disse, vendo-a fazendo aquilo com cuidado com cuidado. 
Effy: E agora?
Luke: Coloque o outro no freio, no meio. -eu disse, vendo-a seguir as regras. - Agora, gire a chave. -Assim ela fez.
Effy: Pronto.
Luke: Agora, você solta o freio aos poucos. -pedi, colocando a primeira na marcha e segurando a cintura dela com a mão livre. Logo que ela soltou o freio, o carro pulou para frente e morreu. Ela levou as duas mãos à boca e eu gargalhei. - Eu disse "aos poucos". 
Effy: Tá, de novo. -ela se arrumou, organizando os pés nos pedais e dando partida em seguida, então, começou a sair do lugar aos poucos, prendendo os dedos firmemente ao volante. 
Luke: Isso. -eu disse, sorrindo. 
Ela parecia contente andando a, no máximo, 40 por hora. Eu apenas ria e a assistia me divertindo quando ela se desesperava por ter crianças na rua ou coisas assim.
Ela nos levou até a árvore do meu quintal que fazia sombra sobre meu carro e freou bruscamente, fazendo-nos ir para frente e para trás juntos. Eu não sabia se ria ou a repreendia naquele momento, mas ela optou por gargalhar, então, desligou o carro e relaxou as costas contra meu peito, ainda rindo. 
Effy: É tão divertido. -ela comentou e eu passei as mãos por sua barriga, abraçando-a contra mim. 
Luke: Nunca tinha pegado um carro?
Effy: Já disse que não, tipo nunca mesmo. -ela disse, colocando as mãos sobre as minhas. - E como eu fui?
Luke: Hum... Bem para uma principiante. -eu murmurei, soltando meu cinto. - Por que não vira para mim?
Effy: Estamos quase em frente a minha casa, não quero que minha mãe veja nós dois nos agarrando de novo, ou pior meu pai...
Luke: Eles nem devem estar em casa, esta tudo fechado. -eu disse me referindo a casa que se encontrava com todas as janelas e cortinas fechadas.
Effy riu e se virou.
Luke: Te ensinei a dirigir, acho que mereço um beijo.
Effy: Você se aproveita de mais da situação. -ela disse então colou nossos lábios.
Luke: E. Você Ama. Isso. -lhe disse entre beijos.
Tudo estava indo bem até que no meio de nosso beijo Effy fez algo, ou eu fiz algo, não sei, e o carro foi para frente batendo na arvore a nossa frente.
Effy: Oops.
Luke: Você deixou a chave na ignição?
Effy: Não grita comigo.
A esta hora meus pais, os pais de Effy e a vizinhança já estava em meu quintal.
Luke: Você bateu meu carro.
Effy: Você? Como se só eu tivesse culpa.
Antes de eu falar qualquer coisa um galho da arvore despencou ao lado do carro, amaçando o teto do lado direito. E antes de que a arvore toda despencasse Effy e eu já haviamos saído do carro por precaução.
As perguntas de "vocês estão bem" foram muitas, a bronca de quatro pais super protetores e enfurecidos maiores ainda e o modo como Effy parecia se divertir com aquilo me irritava de uma forma tão grande mas ainda sim me fazia ver o quão pouco eu conhecia a garota que eu amava a mais tempo do que poderia imaginar.
Depois de decidido como ficaria o concerto do carro, saímos todos juntos com mais Cassie, Collin e Dhiren para nossa última torta em "família", como quando tínhamos dez anos e fazíamos isso toda sexta-feira.
Effy não comeu, apenas enrolou e até pode ter enganado todos ali, mas eu podia ver seu pedaço de torta despedaçado, remexido, mas sem ser comido. Como ela fazia aquilo? Desde cedo eu não via ela comer direto, como isso podia ser real?
...
Cassie estacionou o carro ao lado do dos pais de Effy e enquanto ela se despedia de pessoas que nunca vi na vida fiquei pensando nas palavras certas a dizer. Talvez elas não existissem.
Effy caminhou até onde Cassie, Dhiren e eu estávamos e sorriu sem jeito.
Effy: Só três pessoas podem ir comigo até a pista.
Cassie: É aqui que nos despedimos não é?
Effy: Pela milésima vez hoje.
Elas riram e ficaram se olhando, podia sentir o nó se formando em minha garganta de assistir aquilo.
Cassie: O que esta esperando? Pode me abraçar já.
Effy sorriu e largou a mala no chão.
Effy: Segura para mim? -ela disse me entregando um livro.
Cassie: Vou te ver assim que der.
Effy: Eu sei.
Cassie: Por favor vê se melhora dessa vez.
Effy: Vou dar o meu melhor.
Dhiren: Minha vez Cass. -ele disse fazendo elas se soltarem.
Cassie foi pro carro secando algumas lágrimas enquanto Effy se aninhava nos braços de Dhiren.
Effy: Meu príncipe indiano.
Dhiren: Minha deusa grega.
Effy: Você foi um babaca desde que te conheci, mas eu sempre te amei. Eu não podia arranjar um melhor amigo melhor.
Dhiren: Não vou te dizer nada disso, você sabe não é?
Effy: Ah vai sim.
Dhiren: Vamos nos ver em breve, você não vai me fazer dizer nada.
Effy: São seis meses.
Dhiren: Vou te ver junto com a Cass.
Effy: Tudo bem então. -ela disse soltando-se do abraço.
Dhiren: Eff. Você sempre foi a melhor e não existem palavras que vão demonstrar isso.
Effy sorriu e o abraçou de novo.
Effy: Cuida da Cass por mim. Não cometam loucuras sem mim.
Dhiren: Claro!
Ele disse e foi para o carro também, me deixando sem entender.
Effy: Vamos?
Luke: Mas?
Effy: Apenas três pessoas, você e meus pais.
Apenas sorri e entrelacei nossos dedos.
Afrodite: Tirou o dia para enrolar. -ela disse enquanto entravamos no aeroporto.
Effy: E você pra implicar.
Hefesto: Sem brigas.
Enquanto desviávamos totalmente o caminho por dentro do aeroporto e chegávamos na pista de pouso onde um avião um tanto quanto pequeno com o logo da empresa da família de Effy estava.
Luke: Mas o que?
Effy: Avião da família, vou com minha tia.
Luke: Você e suas surpresas.
Ela riu, mas eu podia ver seus olhos marejados então eu a abracei.
Effy:
Luke me abraçou e então eu o abracei também, molhando a sua camisa com as minhas lágrimas. Meu choro havia se intensificado e tudo o que ele fazia, era me abraçar o mais forte que podia. Não sei por quanto tempo fiquei abraçada a ele, mas quando ele me soltou, eu havia parado de chorar. Afastei-me um pouco dele, secando o meu rosto com a barra da minha blusa.
Luke: Não chora, são só três meses, vou te ver também.
Effy: São seis.
Luke: Não importa.
Effy: Importa, vou perder as inscrições pra faculdade, vou perder a peça de teatro, seus jogos, nossas férias.
Luke: As aulas já acabaram, você já sabe a matéria, o teatro nem se quer vale nota.
Effy: Mas...
Luke: Hey. -ele disse pegando meu rosto em suas mãos.
Effy: Promete que vai dar seu melhor na recuperação de biologia?
Luke: Promete que vai se alimentar direito?
Effy: Promete que vai se distrair e não ficar preso em mim?
Luke: Não posso.
Effy: Prometa, vão haver muitas garotas bonitas e festas e... -ele pos as mãos em minha boca.
Luke: Eu posso conhecer milhões de meninas bonitas mas é você quem tem meu coração.
Effy: Eu te odeio! Prometa. -eu disse entre soluços e lágrimas que já não podiam ser contidas.- Prometa, por favor? Eu preciso disso, pra poder levantar e me concentrar em melhorar. Por mim?
Luke: Por você?
Assenti sem forças para falar.
Luke: Eu prometo.
Antes que eu fizesse qualquer coisa meus pais me puxaram para se despedir, e eu já não estava aguentando aquilo, por mais egoísta que fosse eu precisava entrar naquele avião e ir embora, eu não aguentaria outra despedida.
Depois de promessas e palavras repetitivas meus pais foram conversar com o piloto do avião e me deixaram novamente com Luke.
Effy: Então?
Luke: Entããããão?
Effy: Minha vontade agora é te abraçar e ficar com você. Pra sempre.
Luke: Quando você voltar faremos isso, ficaremos abraçados por dias e ninguem vai nos impedir, esta bem? -ele disse e as lágrimas começarem a escorrer por seu rosto e deixar as minhas rolarem mais descontroladas do que antes.
Effy: Eu te amo.
Luke: Eu também.
Afrodite: Hora de ir.
Com aquelas palavras senti como se tivesse caído num abismo sem fim
Luke: Apenas se levante e vá. -ele disse como se lesse meus pensamentos.- O show tem que continuar, não é? E eu preciso que você seja forte.
Ele disse me abraçou novamente e então me beijou demoradamente.
Me despedi de meus pais novamente e quando estava prestes a entrar no avião Luke gritou meu nome.
Effy: O que foi?
Luke: Seu livro.
Olhei em suas mãos, O Teorema Katherine estava ali desde a hora que eu havia entregado e eu nem se quer notara.
Effy: Fica com ele.
Luke me olhou sorrindo.
Effy: E prometa que vai ler.
Luke: Eu prometo.
Eu sorri e entrei no avião que logo decolou... 
...